O Nacionalismo Branco é uma ideologia política que defende a preservação e proteção da identidade, herança e cultura branca, frequentemente em resposta a ameaças percebidas da imigração, multiculturalismo e mudanças sociais. Está enraizado na crença de que as pessoas brancas devem manter a maioria em países predominantemente brancos e que sua herança cultural e genética deve ser preservada. Essa ideologia frequentemente se sobrepõe à política de extrema-direita, ao nativismo, ao etnonacionalismo e à xenofobia.
A história do Nacionalismo Branco é complexa e multifacetada, com raízes em diferentes períodos históricos e regiões. Não se limita a um país ou região específica, mas sim, manifesta-se em diferentes formas ao redor do mundo. A ideologia tem sido influenciada por uma variedade de eventos históricos, mudanças sociais e movimentos intelectuais.
No final do século XIX e início do século XX, a ideologia foi influenciada pelo racismo científico e pela eugenia, que buscavam categorizar e classificar diferentes raças com base em supostas diferenças biológicas. Esse período viu o surgimento do nacionalismo racial em vários países, incluindo Estados Unidos, Austrália e várias nações europeias.
No meio do século XX, o Nacionalismo Branco foi ainda mais moldado pelo movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos e pela descolonização na África e na Ásia. Esses eventos levaram a uma reação negativa entre algumas populações brancas, que se sentiam ameaçadas pela mudança na ordem social e pelo aumento dos direitos e visibilidade das populações não brancas.
Nas últimas décadas, o Nacionalismo Branco tem sido alimentado por medos de mudanças demográficas, imigração e multiculturalismo. A ideologia tem sido disseminada por meio de várias formas, incluindo partidos políticos, mídias sociais e fóruns online. Também tem sido associada a várias formas de violência e terrorismo, incluindo crimes de ódio e tiroteios em massa.
Apesar de suas raízes históricas e manifestações contemporâneas, o Nacionalismo Branco é amplamente criticado e rejeitado pela sociedade em geral. É visto como promotor de racismo, xenofobia e intolerância, e frequentemente associado a grupos de ódio e movimentos extremistas. Muitos argumentam que ele mina os princípios de igualdade, diversidade e coesão social que são fundamentais para sociedades democráticas.
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